sábado, 14 de dezembro de 2013

Pé diabético

Por: Luísa Borges

   O diabético, por ter altas taxas de glicose no sangue, está mais predisposto a desenvolver algumas doenças como a doença arterial periférica, neuropatia, cegueira, doença renal, a obesidade e até a amputação de membros. A diabetes afeta as extremidades inferiores do portador, fazendo com que a parte fique sensibilizada. Por haver a sensibilidade de certa parte do corpo facilita o aparecimento de feridas pois perde a sensação de proteção. 


    Inflamação é um processo natural do corpo em que células sanguíneas ajudam na reconstrução  de um ferimento. Como já sabemos, o diabético não tem uma boa cicatrização, uma ferida se não curada pode levar a uma inflamação que pode danificar os tecidos que por sua vez pode acarretar na morte tecidual. Essa morte do tecido pode ser um quadro de gangrena (necrose isquêmica).






          As altas taxas glicêmicas no corpo alteram bioquimicamente e estruturalmente alguns órgãos como os rins, coração e artérias. As células do tecido constituinte da camada interna dos vasos sanguíneos (endotelial) não são capazes de trasportar a glicose e assim sofrem danos tentando manter a glicemia intracelular estável. Têm-se uma teoria de que o desenvolvimento das placas de ateroma (aterosclerose) são causadas por um processo de inflamação crônica das paredes arteriais e como ja foi visto o diabético ja tem a parde dos vasos sanguíneos enfraquecida.

    A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica caracterizada pela presença de placas (ateromas) dentro de artérias. Esses ateromas faz com que haja redução do suprimento arterial, assim o sangue é impedido de chegar ao órgão ou chega em uma quantidade insuficiente. Em alguns casos, quando o quadro clínico do paciente ja está muito evoluído a amputação do membro é a melhor solução para que o problema não se espalhe para outras partes/órgãos do corpo.





Pé diabético

Regiões: dedos, sulcos interdigitais, região distal e medial do pé e tornozelos.

Sintomas: ausência ou diminuição dos reflexos do tendão e redução da sensibilidade dolosa e térmica.

Diagnóstico: é feito pelo exame físico dos sintomas da neuropatia- calosidades, alterações nas unhas, palidez ou arroxeamento dos pés, perda da sensibilidade.

Tratamento: alívio da compressão, restabelecimento da circulação sanguínea, cuidados locais com a lesão, tratar infecções secundárias e curativos com agentes antimicrobianos.



Fontes:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302008000700002&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492011000600001
http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=1473

domingo, 8 de dezembro de 2013

Diabetes Insipitus

Por: Alana Sampaio

Quais são os sintomas?
Sede constante e produção excessiva de urina.

O que é?
Diabetes Insipitus é um distúrbio causado pela deficiência na produção do hormônio antidiurético vasopressina, por esse motivo os rins não conseguem reabsorver àgua e passa a eliminá-la em grandes quantidades.

Causas do Diabetes Insipitus?
A vasopressina é produzida no hipotálamo e coordena algumas funções renais como a reabsoorção de água e a filtração do sangue, sendo assim, o Diabetes Insipitus está quase sempre relacionado ao mau funcionamento do hipotálamo, que pode ser gerado por:
Tumores,meningites, tuberculose, lesão cerebral, encefalite, sarcoidose, obstrução de artérias cerebrais, aneurismas.

Porém o Diabetes Insipidus pode ser nefrogênico,que é quando o rim não responde aos estímulos da vasopressina, pode ser genético(gene recessivo X) ou adquirida devido à:
Obstrução no trato urinário
Altos níveis de cálcio
Baixos níveis de potássio
A utilização de drogas

Qual é o tratamento para Diabetes Insipitus?
O tratamento é feito por meio de  ingestão de água, vasopressina em forma de spray nasal, comprimidos  via oral ou injeções e o tratamento Diabetes Insipitus Nefrogênico vai desde a utilização de anti-inflamatórios à alimentação pobre em sal.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Diabetes e execício físico 2

 Por:  Igor Beraldo Macedo de Oliveira




A atividade física já é incorporada no tratamento para a diabetes por apresentar vários benefícios de longo e curto prazo.
COMO O EXERCICIO AJUDA NO CONTROLE DE GLICOSE:
- o exercício tonifica o músculo deixando o mais sensível a glicose
-o exercício ajuda a atingir e manter um peso saudável
-o exercício ajuda a diminuir o stress
-o exercício aumenta sua capacidade pulmonar
LONGO:
·         Aumento das funções cardiorrespiratórias  , aumento do coleterol HDL, diminuição do colesterol LDL; dos triglicérides e da gordura corporal
·         Diminuição da ansiedade
·         Maior controle da preção arterial
CURTO:
·         Aumento da ação da insulina
·         Aumento da captação da glicose pelos músculos
·         Diminuição da glicose sanguínea
Porém existem algumas recomendações como sempre fazer uma refeição ligeira antes do exercício para evitar a diminuição demasiada da glicose sanguínea, faça um teste para averiguar se o nível da glicose está muito baixo, tenha a mão alguma alimento ou comprimido que contenha glicose,
De modo geral a pessoa tem que cumprir um total de exercícios aeróbicos  de 150minutos/semana
Tem também que fazer três sessões de fortalecimento muscular  por semana

E fazer alongamentos 5 vezes por semana




Nefropatia diabetica



                                                        Nefropatia diabética

É uma das condições mais graves da diabetes milito. suas sequelas  só aparecem por por volta de 10 a 15 anos de hiperglicemia. É uma doença renal que é bastante semelhante tanto no tipo 1 quanto no tipo 2.

A nefropatia diabética é classificada em 3 diferentes fases: a fase de hiperfiltração, a de microalbuminúria e a de macroalbuminúria.

A primeira fase (hiperfiltração) tem como sintomas: aumento da filtração glomerular esta fase é longa e é ainda passível de tratamento, o rim aumenta de tamanho para tentar compensar a ineficiência da filtração. O rim também aumenta de tamanho quando há a falência renal do outro porém esse processo não acarreta problemas maiores.

 A segunda fase (microalbuminúria) tem como sintomas: pode haver algum Grau de comprometimento renal mais este não é obrigatório. Nesse estágio há algumas lesões menores e algum desconforto no doente.

A terceira fase (macroalbuminúria) tem como sintomas: ocorrem lesões histológicas mais graves, aumento na proliferação mesangial , espessamento da membrana capilar, Surgimento de fibrose periglomerular .
  O convergimento  de problemas de origem metabólica e hemodinâmica causa a inflamação dos rins.




sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Diet X Light

    Por: Luísa Borges



                                                       A diferença entre light e diet


A maioria das pessoas confunde o que cada termo quer dizer. Qual deles o diabético pode consumir sem se preocupar (claro que respeitando as medidas certas)?
O produto diet significa que alguma substância daquele alimento foi retirada. Se o açúcar for retirado ele é recomendado para o diabético. Mas o que as pessoas se esquecem é de que quando um ingrediente é retirado de um produto, como o açúcar, há uma adição de outro componente pra manter a textura do produto, dessa forma as empresas geralmente adicionam gordura. Assim o produto diet não seria recomendado para pessoas que querem perder peso já que o teor de gordura aumentaria.
O produto light serve para pessoas que querem emagrecer. O que acontece é que o produto reduz as calorias que o alimento tem comparado com o convencional.



segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aplicação de insulina

Por: Juliana Malafaia 


Na diabetes tipo 1, a insulina é frequentemente aplicada e há vários meios de como aplica -la.
Cada tratamento é indicado para o paciente devido ao seu estilo de vida. Citarei aqui os principais tratamentos insulínicos para os diabéticos tipo 1, principalmente.

Aplicação com seringa: A aplicaçao feita com seringa é a mais comum pois é o método mais barato. O procedimento é simples, a insulina é colocada na seringa e aplicada a 45º graus, subcutâneo e nas áreas abdominal, braços, pernas e glúteos. Na seringa também é muito comum a mistura de duas insulinas para serem aplicadas juntas. A seringa deve ser descartada após o uso, porém pessoas que tem uma quantidade restrita de seringas mensais, ultilizam-as várias vezes antes do descarte.


Aplicação com caneta: A "caneta" de insulina é um dispositivo que parece uma caneta esferográfica, porem na sua ponta se encaixa uma agulha e "dentro" dela, se encontra o reservatório com a insulina. O preço das canetas é um pouco mais elevado do que da seringa. As agulhas utilizadas devem ser descartadas após a aplicação. Há dois tipos de caneta, as descartáveis e as permanentes.
~> Canetas descartáveis: são compradas ja com o reservatório de insulina e são descartadas após a utilização da insulina.
           ~> Canetas permanentes: a caneta e o reservatório são comprados separadamente. Após o fim do reservatório de insulina, a caneta se mantém e pode ser "recarregada", ou seja, outro reservatório pode ser colocado.
A aplicação feita com a caneta é feita a 90º graus, subcutâneo e nas areas abdominal, braços, pernas e glúteos.


Bomba de insulina: A bomba de insulina é um aparelho que é conectado ao corpo por um cateter subcutâneo que "bombeia" insulina o tempo todo, também conhecido como infusor de insulina ou. É o aparelho que mais se aproxima do pâncreas por ter uma insulina basal e um bolus sempre que o usuário come ou está em hiperglicemia. O cateter é aplicado dependendo do fabricante, porém sempre há um aplicador como ângulo correto para a aplicação que ocorre normalmente nas áreas abdominal, braços, pernas e glúteos. O reservatório de insulina fica dentro do aparelho, onde há um êmbulo que "empurra" a insulina de acordo com o que está programado no sistema do aparelho. O cateter deve ser trocado e três em três dias para que não ocorra inflamação.
A maior desvantagem da bomba de insulina é o alto custo do aparelho e dos insumos, como o cateter, reservatório onde fica a insulina, aplicador etc. O governo de alguns estados está disponibilizando o aparelho para pacientes cujo tratamento é indicado porém o processo é complicado e muito demorado, então a maioria dos pacientes acaba desistindo do requerimento.

Há estudos sobre a insulina inalável que seria ultilizado como uma insulina de ação rápida, porém não livraria as pessoas da aplicação da insulina basal necessária. Houve a entrada desse tipo de insulina no mercado, porém por causa do alto custo não se popularizou.

domingo, 17 de novembro de 2013

Os benefícios do exercício físico para o diabético.

Por: Luísa Borges


Não é novidade que o exercício físico faz muito bem à saúde. Traz vários benefícios aos sistemas respiratório e cardiovascular, fortalece os músculos, além da perda de peso.
Sabendo de todos os benefícios, como o exercício físico ajuda na prevenção e no tratamento de diabetes MT2?
                                 


O exercício físico tem o mesmo efeito que a insulina na captação de glicose. 
Para entender bem como isso acontece, temos que voltar um pouco e mostrar como a insulina funciona.


A insulina produzida no pâncreas é ativada quando os níveis de glicose e aminoácidos no sangue aumentam, logo após refeições. Seus efeitos consistem na captação de glicose, no bloqueio da produção de glicose e no aumento da síntese protéica. Tudo começa quando a insulina se liga a um receptor de insulina na membrana da célula (adiposa ou do músculo estriado). A ativação desse receptor resulta na autofosforilação de sua subunidade beta, em resíduos de tirosina desencadeando uma cascata de sinalizações que, por meio da ativação da proteína quinase B, convergem para que as vesículas que contem Glut-4 sejam transportadas do citoplasma para a membrana celular, permitindo assim a entrada de glicose na célula.


Atividades físicas praticadas constantemente (contração muscular) estimulam a entrada do Glut-4 (transportador de glicose 4) que consequentemente promove a captação de glicose, como na sinalização da insulina.
Existe uma enzima chamada de proteína quinase ativada por AMP (AMPK). O aumento dessa enzima, durante o exercício físico, para gerar ATP, promove a translocação do Glut-4 para a célula. Desse modo facilitando a entrada de glicose no músculo, semelhante ao que a insulina faz.  

Em um Diabético que tem um defeito na função da insulina para captação de glicose, o exercício físico consegue exercer essa função deixando assim a circulação com uma menor concentração de glicose, normalizando os índices glicêmicos.




Fontes: