A alimentação para os diabéticos sempre foi alvo de questionamentos: "Eles podem comer doces, assim como macarrão e arroz?". É evidente a necessidade de ter uma alimentação mais regrada, não restrita, mas sim uma regulação na ingestão de açucares. O segredo é comer várias vezes ao dia em poucas porções. Uma dieta de baixo índice glicêmico pode melhorar o controle do diabetes tipo 2.
Para atingir os objetivos necessários de uma boa alimentação diária é preciso consumir três tipos de alimentos:
*Alimentos Energéticos: Fontes de carboidratos complexos (pães, cereais, massas e raízes).
*Alimentos Reguladores: Fontes de carboidratos, vitaminas, minerais e fibras (verduras, legumes e frutas).
*Alimentos Construtores: Fontes de proteínas e
cálcio (leite e derivados) e proteínas e ferro (carnes magras, ovos, feijões).Uma alimentação programada é um dos pilares para o tratamento da diabetes. O plano alimentar depende da idade, sexo, estado nutricional, atividade física, fisiológica e condições patológicas.
Carboidrato: O corpo converte, aproximadamente, 100% dos carboidratos ingeridos em glicose. Os carboidratos são abundantes em nossa alimentação e podem ser encontrados de duas formas: a simples e a complexa. A simples não requer nenhum processo digestivo e logo após a ingestão elevam os valores glicêmicos (lactose, sacarose e frutose). A complexa demanda de um processo digestivo e há lenta elevação glicêmica (amido). São os carboidratos que fornecem energia para o funcionamento das células do organismo. Estes então são digeridos e transformam-se em monossacarídeos. O mais importante deles é a glicose.
A glicose absorvida só é capaz de entrar na célula e desempenhar seu papel nutricional através da insulina (age como uma chave para a passagem de glicose para dentro das células) e então fornecendo energia . No diabético, o pâncreas ou não produz ou tem uma ação defeituosa da insulina e é ai que entra a contagem de carboidratos muito utilizada no tratamento do diabético (é recomendado que cerca de 50% das necessidades energéticas sejam em carboidratos*).
Desse modo, sabendo a quantidade de carboidratos ingeridos o nutricionista/médico dosa a quantidade exata de insulina necessária para que não haja hiperglicemia ou hipoglicemia.
* Há algumas variações dessa taxa, como por exemplo se o indivíduo faz ou não atividade física.
* Há algumas variações dessa taxa, como por exemplo se o indivíduo faz ou não atividade física.
Proteína: As proteínas afetam menos os níveis de glicose no sangue do que os carboidratos. Aproximadamente, apenas 50% da proteína é convertida em glicose. Os diabéticos devem optar por ingestão de carnes magras, reduzir a ingestão de carne vermelha e optar por frango ou peixe. A gordura saturada contida na carne vermelha têm tendências a provocar ainda mais resistência à insulina, assim agravando a doença.
Recentes estudos relataram que uma dieta rica em proteína pode diminuir a albumina liberada em excesso na urina por diabéticos. Como a proteína não aumenta significativamente a quantidade de açúcar no sangue, uma refeição com porções de proteínas diminui o índice glicêmico ajudando a controlar o peso e a quantidade de açúcar no sangue.
Recentes estudos relataram que uma dieta rica em proteína pode diminuir a albumina liberada em excesso na urina por diabéticos. Como a proteína não aumenta significativamente a quantidade de açúcar no sangue, uma refeição com porções de proteínas diminui o índice glicêmico ajudando a controlar o peso e a quantidade de açúcar no sangue.
Lipídio: A ingestão diária de pequenas doses de óleo de linhaça e azeite de oliva reduzem diabetes tipo 2. Um estudo foi realizado no Laboratório de Sinalização Celular (Labsincel). De acordo com a pesquisa as gorduras saturadas causam inflamação no hipotálamo que não permite que o cérebro perceba que o organismo está satisfeito E como o aumento de peso está associado ao diabetes tipo 2 desse modo as gorduras insaturados ( óleo de linhaça- ômega 3 e azeite de oliva- ômega 9) reverteriam esse quadro de inflamação. O uso desses óleos (ômega 3 e 9) restabelece a função do hipotálamo que é controlar a fome e o gasto energético.
Vitamina: Há algum tempo foi descoberta que a diabetes tipo 1 é mais rara quanto mais perto do equador se está (maior índice de radiação solar). A falta de vitamina D, presente em nosso organismo e que precisa ser estimulada pelos raios solares, pode causar a diabetes. Há estudos que confirmam que crianças suplementadas com vitamina D a partir do primeiro ano de idade diminuem em 80% o risco de desenvolver diabetes tipo 1.
Estudos feitos pelo médico Vivian Fonseca, na Universidade Tulane, e sua equipe sugerem que as vitaminas podem tratar a neuropatia (dano nos nervos), uma doença que mais da metade dos diabéticos sentem.
Estudos feitos pelo médico Vivian Fonseca, na Universidade Tulane, e sua equipe sugerem que as vitaminas podem tratar a neuropatia (dano nos nervos), uma doença que mais da metade dos diabéticos sentem.
Álcool: O efeito do álcool em diabéticos pode ser a hiperglicemia e hipoglicemia. O corpo enxerga o álcool como uma toxina e dessa forma precisa metabolizar e remover o mais rapidamente do organismo. Assim, o corpo está tão ocupado processando o álcool que não libera/produz glicose até que o álcool seja eliminado. Essa incapacidade leva a um quadro de hipoglicemia.
Diminuir o tempo de absorção do álcool no organismo pode ser benéfico. Ingerir álcool depois de uma refeição contendo carboidratos, proteína e gordura faz com que o álcool seja liberado mais rapidamente do organismo já que quanto maior a concentração de gordura maior será o processo de absorção. Porém continuar com a ingestão de álcool e carboidrato logo após uma grande refeição, pode aumentar os níveis de glicose no sangue causando então a hiperglicemia.
Na verdade a dieta dos diabéticos é a dieta ideal para todas as pessoas. Dependendo do caso, há diabéticos que tomam insulina de acordo com os carboidratos ingeridos na refeição, havendo assim mais liberdade. Há também casos de pessoas que tomam apenas certa dose e tem que adaptar-se a comer apenas aquela quantidade prescrita.
Diminuir o tempo de absorção do álcool no organismo pode ser benéfico. Ingerir álcool depois de uma refeição contendo carboidratos, proteína e gordura faz com que o álcool seja liberado mais rapidamente do organismo já que quanto maior a concentração de gordura maior será o processo de absorção. Porém continuar com a ingestão de álcool e carboidrato logo após uma grande refeição, pode aumentar os níveis de glicose no sangue causando então a hiperglicemia.
Na verdade a dieta dos diabéticos é a dieta ideal para todas as pessoas. Dependendo do caso, há diabéticos que tomam insulina de acordo com os carboidratos ingeridos na refeição, havendo assim mais liberdade. Há também casos de pessoas que tomam apenas certa dose e tem que adaptar-se a comer apenas aquela quantidade prescrita.
No geral o acompanhamento nutricional é necessário para que
haja uma alimentação balanceada e que não haja a necessidade de um uso
excessivo de insulina por uma ingestão exagerada de açúcares.
Referência:
http://www.fcm.unicamp.br/fcm/fcm-hoje/noticias/2011/azeite-e-oleo-de-linhaca-reduzem-obesidade-e-diabetes-aponta-estudo
http://centrodeartigos.com/saude-e-dieta/artigo-10297.html
Referência:
http://www.fcm.unicamp.br/fcm/fcm-hoje/noticias/2011/azeite-e-oleo-de-linhaca-reduzem-obesidade-e-diabetes-aponta-estudo
http://centrodeartigos.com/saude-e-dieta/artigo-10297.html