domingo, 13 de outubro de 2013

Insulina e a importância dos genes que codificam as proteínas IRS 1 e 2

Por: Alana Sampaio
                                                                                                                                                                 
A insulina é um hormônio anabólico, secretado pelas células beta pancreáticas, tem como função o equilíbrio glicêmico, a manutenção do crescimento e diferenciação celular.

A insulina é secretada quando há aumento na concentração de glicose e aminoácidos na corrente sanguínea. Esse hormônio regula o equilíbrio de glicose de diversas formas:
  • ·         Inibe a síntese hepática de glicose, através da gliconeogênese e glicogenólise;
  • ·         Aumenta a captação de glicose pelas células, principalmente nos miócitos e adipócitos;
  • ·         Reduz a lipólise;
  • ·         Diminui a degradação protéica;

Como a insulina funciona?
1.  A insulina possui um receptor específico de membrana, chamado TIROSINA QUINASE, esse receptor é fosforilado;
2.  Após sofrer autofosforilação, ele catalisa a fosforilação de outras proteínas no interior celular em tirosina, dentre elas as proteínas IRS
*Estudos recentes em camundongos mostraram a importância das proteínas IRS 1 e 2: “O camundongo que não expressa IRS-1 apresenta resistência à insulina e retardo de crescimento, mas não é hiperglicêmico. Foi demonstrado que o IRS-2 poderia compensar parcialmente a ausência de IRS-1, o que explicaria o fenótipo de resistência à insulina sem hiperglicemia do camundongo sem o gene que codifica IRS-1. ”
*O camundongo que não expressa o IRS-2 foi gerado e apresenta um fenótipo diferente do camundongo sem IRS-1: hiperglicemia acentuada devido a diversas anormalidades na ação da insulina nos tecidos periféricos e a falência da atividade secretória das células b acompanhada de redução significativa da massa de células b pancreáticas.”
3. As moléculas fosforiladas se ligam a outras moléculas de sinalização
4. E de forma resumida ocorre uma séria de reações que ativam os Gluts, receptores de glicose.

Bibliografia:

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