quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mudança dos hábitos alimentares e estilo de vida - Índios Khisêdjê

Por: Valesca Trapp

         Como já abordado em post anterior, vemos que o mundo está passando por uma constante urbanização e modificação dos hábitos alimentares e da vida em si. Essas mudanças vem acontecendo tanto nas populações urbanas e rurais quanto nas populações indígenas.



Esse intenso processo de ocidentalização, caracterizado por mudanças no estilo de vida, como a diminuição da atividade física, adoção de vícios como cigarro e bebidas alcoólicas e mudanças no perfil alimentar, contribui para o aumento nos casos de síndrome metabólica, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, intolerância à glicose e obesidade nos povos indígenas.
Sabe-se que os fatores comportamentais, tais como, mudanças dos hábitos alimentares e inatividade física estão estritamente ligados à maior prevalência desses agravos nas populações urbanas, e se tornam cada dia mais comuns entre povos indígenas.
No artigo analisado é verificado que há associação entre o desempenho dos índios Khisêdjê e a presença da síndrome metabólica, verificando-se desempenho insatisfatório no teste de uma milha e  número de passos/dia.
Por conta dessa intensa ocidentalização a rotina física de trabalho e afazeres da maioria da população sofreu modificações, pois houve a incorporação de tecnologias (motores de barco, moto, carro...) e alguns passaram a ter trabalho remunerado na própria aldeia, afetando a saúde em alguns aspectos como: diminuição das atividades físicas e aumento do poder aquisitivo e consumo de alimentos industrializados.



Fonte: SCIELO (DOS SANTOS, Kennedy Maia; TSUTSUIMario Luiz da Silva; GALVÃO, Patrícia Paiva de Oliveira; MAZZUCCHETTI, Lalucha;  RODRIGUES, Douglas; GODOY, Suely; GIMENO, Agostinho.)  Grau de atividade física e síndrome metabólica: um estudo transversal com indígenas Khisêdjê do Parque Indígena do Xingu, Brasil
Blog Edward Luz: http://edwardluz.wordpress.com/2013/10/18/aumentam-as-doencas-cronicas-entre-indigenas-do-xingu/

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