Por: Valesca Trapp
Como já abordado em post anterior, vemos que o mundo está passando por uma constante urbanização e modificação dos hábitos alimentares e da vida em si. Essas mudanças vem acontecendo tanto nas populações urbanas e rurais quanto nas populações indígenas.
Como já abordado em post anterior, vemos que o mundo está passando por uma constante urbanização e modificação dos hábitos alimentares e da vida em si. Essas mudanças vem acontecendo tanto nas populações urbanas e rurais quanto nas populações indígenas.
Esse intenso processo de ocidentalização, caracterizado por mudanças
no estilo de vida, como a diminuição da atividade física, adoção de vícios como
cigarro e bebidas alcoólicas e mudanças no perfil alimentar, contribui para o
aumento nos casos de síndrome metabólica, aumentando o risco de doenças
cardiovasculares, diabetes, intolerância à glicose e obesidade nos povos
indígenas.
Sabe-se que os fatores comportamentais, tais como, mudanças dos
hábitos alimentares e inatividade física estão estritamente ligados à maior
prevalência desses agravos nas populações urbanas, e se tornam cada dia mais
comuns entre povos indígenas.
No artigo analisado é verificado que há associação entre o
desempenho dos índios Khisêdjê e a presença da síndrome metabólica, verificando-se
desempenho insatisfatório no teste de uma milha e número de passos/dia.
Por conta dessa intensa ocidentalização a rotina física de trabalho
e afazeres da maioria da população sofreu modificações, pois houve a
incorporação de tecnologias (motores de barco, moto, carro...) e alguns
passaram a ter trabalho remunerado na própria aldeia, afetando a saúde em
alguns aspectos como: diminuição das atividades físicas e aumento do poder
aquisitivo e consumo de alimentos industrializados.
Blog Edward Luz: http://edwardluz.wordpress.com/2013/10/18/aumentam-as-doencas-cronicas-entre-indigenas-do-xingu/
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