sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A relação: açúcar x diabetes T2

Por: Luísa Borges



O açúcar comum é na verdade a sacarose (C12H22O11), um dissacarídeo (monossacarídeo + monossacarídeo). Os monossacarídeos que formam à sacarose são a glicose e a frutose. A glicose com um grupo aldeído e a frutose com um grupo cetona, sendo as duas de mesma forma molecular (C6H12O6). 




O grande problema do açúcar (sacarose) é a molécula de frutose nele contida. Pelo fato da frutose ter um potencial adoçante, muitas empresas alimentícias vem utilizando esse carboidrato para aumentar o sabor e a doçura dos alimentos. O problema é que o excesso de frutose tem importante papel na obesidade e por sua vez a obesidade está ligada ao diabetes tipo 2. 
A absorção da frutose aumenta quando ela é ingerida como sacarose. Na absorção da glicose, a frutose desloca passivamente entre fluidos para dentro da célula, desse modo facilitando seu metabolismo. A frutose estimula a atividade de enzimas no fígado. Essas atividades resultam numa maior síntese de lipídeos, assim elevando os níveis de gordura.




As células de gordura desenvolvem uma resistência à ação da insulina quando há um número muito grande de ácidos graxos dentro delas. Essa resistência impede a entrada de mais ácidos graxos para que a célula não aumente excessivamente seu tamanho.
A deficiência na ação da insulina faz com que a quantidade de ácidos graxos aumente na corrente sanguínea, estimulando o pâncreas a produzir insulina para que os ácidos graxos sejam levados para as células de gordura. Virando um ciclo crescente, já que cada vez mais a resistência aumenta.
Como há uma incapacidade da insulina exercer seu efeitos a pessoa adquire diabetes tipo 2.





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