Sempre que o diabético se encontra em quadro de hiperglicemia é recomendado que ele faça o chamado de "teste da cetona". Este teste é necessário pois quando as taxas de glicose estão muito altas no corpo ( > 250 mg/dl) , mostrando que não há insulina suficiente, a toda essa glicose não consegue passar para dentro das células e o fígado queima gorduras e proteínas em necessidade ao substrato respiratório, ou seja, a glicose. Quando esse processo ocorre, o fígado produz cetonas ,que são substancias toxicas para o organismo, que em grande quantidade podem prejudicar o corpo, podendo até modificar o pH sanguíneo.
Quando a quantidade de cetonas é muito alta, a pessoa encontra-se em estado de cetoacidose. Na cetoacidose, o pH do sangue pode diminuir, causando edema cerebral; outras complicações podem surgir com o quadro da cetoacidose, como por exemplo hipocalemia, hipoglicemia e arritmia cardíaca.
Normalmente o teste é feito com o uso da urina, porém não é muito confiável. É uma tira, como a do glicosímetro porém é submersa em urina, que dependendo da quantidade de cetonas, a parte com o reagente ficará de uma determinada cor. Já quando o teste é feito com o sangue, é feito em glicosímetros específicos que também medem cetonas, porém a fita utilizada não é a mesma da medição de glicose.
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Fita ultilizada para medir cetonas por meio da urina. Após a reação, a cor obtida é comparada ao quadro para verificar a quantidade de cetonas no corpo. |
Diabéticos (principalmente tipo 1) estão mais "propícios" a cetoacidose pois, como aplicam a insulina, há uma chance maior de erro na quantidade de insulina no corpo do que em pessoas não diabéticas. Porém a cetoacidose pode ocorrer por outras razões também, como aumento de hormônios contra reguladores da insulina, como glucagon, adrenalina, hormônio do crescimento e cortisona. A quantidade desses hormônios podem alterar-se em situações de stress, infecções desde as mais simples até as mais graves. Quando a cetoacidose acontece em diabéticos e em razão da diabetes, o quadro é chamado de cetoacidose diabética.
Para o tratamento da cetoacidose, é necessária a correção da hiperglicemia, correção dos déficits de eletrólitos e manutenção da hidratação, com reposição das perdas de água.
fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/cetoacidose
http://www.portaldiabetes.com.br/diabetes/diabetes-sobre/glicemia-estados/
http://www.tiabeth.com/tiabeth/wp/artigos/2013/10/21/o-que-sao-cetonas-e-por-que-eles-sao-importantes-para-a-auto-gestao-da-diabetes/
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